Querido leitor,
Comecei meu ano pronta para ter um ano organizado, com cronogramas, objetivos marcados em um planner lindo que ganhei no Natal. Aquela sensacão de “agora vai!”, tudo perfeitamente planejado, nada ficaria no caminho. Eis que veio a pandemia maluca e o que veio foi, de fato, o ano mais doido que eu vivi, e você também, imagino.
Pois bem, apesar dos meus planos não terem seguido o curso que eu imaginava, não posso dizer que ficaram completamente perdidos. Um deles era o de ler um número x de livros e a quarentena podia me servir muito bem para esse fim. Foi aí que minha história com Fydor Dostoieviski comecou.
Confesso que decidi dar uma chance a ele depois de ver Noites Brancas (1848) sendo recomendado em tantos videos no Youtube. Porém percebi que muitos indicavam esse livro por ser curto, inclusive aparece em listas de alguns booktubers como leitura de 1 dia. Mas era isso que eu queria? Marcar um X de livros lidos no ano, uma lista cheia de livros que nao significavam nada pra mim, nem me entretiam, nem me acrescentavam, só pra dizer que li x livros nesse ano? Grande perda de tempo, pensei comigo.
Estou querendo impressionar quem? É pra aumentar a quantidade de livros lidos no Skoob? Não achei justo comigo mesma, perder meu tempo com o que não quero ler de verdade. Essa não precisa ser uma escolha sua, mas decidi que, se é pra ler, que seja direito, que seja porque quero e pra me deixar satisfeita e feliz. E por que não ler Dostoieviski? E por que não ler mais do que apenas os livros melhores aclamados pelo público?
Sem saber por qual livro comecar a ler Dostô, encontrei o blog Mais Uma Págica, da Michelly Santos,(https://maisumapagina.com/um-guia-de-dostoievski/) e, nele, a lista de livros em ordem cronológica do querido Dostô.
E é pela ordem indicada por ela que faço minha leitura e que anoto as minhas considerações sobre cada livro. Vamos ler comigo?
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